Dr Marco Flavio Mastrandonakis A Beleza nas Corporações

marco flavio mastrandonakis

Pessoas de boa aparência têm grandes vantagens sobre as não tão bem aparentes.
A Beleza pressupõe aprimoramento e desenvolvimento de nossos genes. Somos naturalmente atraídos por ela. Muito embora seja um conceito um tanto quanto abstrato, temos números que sustentam que os investimentos em nossa aparência compensam. Por exemplo, ganham mais. O pesquisador Barry Harper, da London Guildhall University, analisou 11.000 britânicos de 33 anos de idade. Ele descobriu que as diferenças salariais pela falta de atratividade custavam de cerca de 15% a menos para homens e 11% a menos para mulheres. Ainda, as mulheres com sobrepeso ganhavam 5% a menos que a média, especialmente em trabalhos de escritório e secretariado, além de menores chances de ascensão vertical dentro da empresa. A boa aparência de ambos os sexos importa especialmente, na atividade de vendas onde o vendedor encontra o comprador. Nestes casos, maiores índices de sucesso foram comprovados. Outro estudo, de 289 empresas de publicidade holandesas, encontrou uma associação entre executivos de boa aparência e maiores chances de sucesso nos negócios.
A aparência não apenas ajuda no mercado de trabalho. Em ambos os sexos, eles ajudam nos casamentos. Estudos mostram que gente bonita é mais confiante. É um fato cruel que a boa aparência possa torná-lo um pai ou mãe que atrai mais a atenção de seus bebês: eles seguem a natureza humana de aprimorar seus genes e são atraídos por pessoas mais bonitas. A boa aparência pode potencializar algumas das irritações da vida. Num outro estudo, descobriu-se que as pessoas classificadas como “mais atraentes” sentem-se mais merecedoras de uma atendimento melhor e estão menos dispostas a ficar esperando. Em outro estudo, mulheres bonitas com um pneu furado são resgatadas primeiro. E um rosto bonito ajuda a tirar as pessoas de problemas? Um estudo da Universidade de Oslo descobriu que estudantes universitários concediam sentenças criminais 20% mais leves se lhes fosse dito que os infratores eram “bonitos” ou “bonitas”.
Em nossos dias e na verdade sempre foi assim, algumas pessoas admitem correr riscos importantes que possam efetivamente ameaçar suas vidas, caso entendam que uma melhora rápida e significativa possa ser obtida. Essas são vitimas de si mesmas e a fatalidade ocorre quando encontram alguém que não se importe com os riscos assumidos, desde que seus honorários sejam devidamente pagos.
Encontrar o equilíbrio não é fácil e hoje temos um desfile de atrocidades cometidos pelos novos especialistas em “harmonização facial”, onde o resultados mais frequentes, infelizmente pra quem foi vítima, se mostram nos rostos redondos, lábios preenchidos parecendo salsichas sem harmonia ou expressão alguma.