Empreender no mercado de joias exige propósito, identidade e conexão com o cliente

Segundo a empresária Tânia Vieira, o setor movimenta bilhões no Brasil e se mostra promissor para quem aposta em histórias autênticas e atendimento personalizado

O mercado de joias no Brasil é uma vitrine de oportunidades para quem busca empreender com criatividade e propósito. Movimentando mais de R$10 bilhões ao ano, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o setor atrai desde grandes redes até pequenos negócios autorais que se destacam pela personalização e narrativa emocional de suas peças.

Mais do que um acessório de luxo, a joia se consolidou como um símbolo de memória, superação e conquista. Essa mudança de comportamento do consumidor tem impulsionado marcas que apostam em histórias verdadeiras, atendimento próximo e identidade visual própria.

Para a empreendedora Tânia Vieira, fundadora da Tânia Vieira Joias, o segredo para se destacar está em fugir do padrão e construir uma marca com alma. “O mercado de joias não está saturado. Ele está carente de autenticidade. Quando você coloca verdade no que faz, você cria conexão com o cliente, e isso o fideliza”, explica.

Dados do Sebrae apontam que o segmento de joias e bijuterias tem crescido de forma consistente, especialmente no digital. Plataformas como Instagram, WhatsApp e marketplaces abriram caminho para empreendedores que buscam atingir públicos mais amplos com baixo custo operacional.

Além disso, tendências como o consumo consciente e o crescimento das biojoias – peças feitas com materiais sustentáveis e naturais – ampliam ainda mais o campo de atuação. Em 2021, por exemplo, apenas o estado do Pará registrou mais de R$4,4 milhões em vendas de biojoias, segundo dados do governo local.

O comportamento do consumidor também mudou. Hoje, quem compra uma joia busca mais do que beleza, quer sentido, propósito e representatividade. “Cada peça pode representar um recomeço, uma vitória, uma lembrança. Quando conseguimos captar isso no design e no atendimento, o valor vai além do material”, reforça Tânia.

Embora promissor, o setor joalheiro exige atenção especial com fornecedores, qualidade do material, identidade da marca e canais de venda. “É um mercado competitivo, mas existe muito espaço para quem se posiciona bem. É preciso estudar, entender o comportamento do cliente e trabalhar com consistência”, afirma a empresária.

A entrada no mercado pode começar de forma simples, inclusive com produção sob demanda, parcerias com designers e foco nas redes sociais. Muitos empreendedores optam por atendimento personalizado, criando peças exclusivas para datas especiais, o que agrega valor à marca mesmo sem grande escala.

A experiência de Tânia mostra que é possível crescer com muita dedicação. Ela começou sua marca em casa, conciliando a maternidade com o desejo de empreender. Hoje, além de vender suas criações, atua como palestrante e inspiração para outras mulheres que desejam empreender no setor.

O futuro do empreendedorismo joalheiro

Com a digitalização, o fortalecimento do marketing de influência e a valorização de marcas com propósito, o mercado de joias tende a se tornar ainda mais acessível para novos empreendedores. O diferencial, porém, estará cada vez mais ligado à autenticidade da marca e à capacidade de criar vínculos emocionais com o público.

“Não basta vender uma joia bonita. É preciso entregar uma experiência, uma emoção. Quando a cliente sente que foi ouvida e compreendida, ela volta e ainda indica para outras”, conclui Tânia.

O empreendedorismo no setor de joias é, portanto, uma jornada de construção de confiança, identidade e propósito. Para quem está disposto a estudar o mercado, inovar no relacionamento com o público e oferecer mais do que produto, o brilho do sucesso pode ser apenas uma questão de tempo.

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@taniavieira.joias

Assessoria de Imprensa