Conta de pagamento ou conta corrente: qual escolher?

Robson Gimenes, CEO da Shield Bank, explica como cada modelo pode atender perfis diferentes e impactar o crescimento financeiro das empresas

Nem toda conta bancária funciona da mesma forma e compreender suas diferenças é fundamental para quem busca eficiência e segurança nas finanças. De um lado, a conta de pagamento surgiu com as fintechs e ganhou força pela praticidade; de outro, a conta corrente segue como base do sistema bancário tradicional, oferecendo um leque mais amplo de serviços.

Segundo Robson Gimenes, CEO da Shield Bank, a conta de pagamento é simples e direta: ideal para o dia a dia, movimentação rápida e menor burocracia. “Ela é perfeita para quem busca facilidade para receber e pagar, com custos reduzidos e abertura digital. Mas, por ser mais enxuta, tem limitações de crédito e serviços adicionais”, explica.

Já a conta corrente, segundo o executivo, oferece uma estrutura mais completa, incluindo crédito, cheque especial e soluções empresariais integradas. “A diferença principal está na profundidade da relação financeira. A conta corrente permite um planejamento mais robusto, ideal para empresas que precisam de suporte de longo prazo e gestão de capital”, afirma Gimenes.

Dados do Banco Central apontam que as contas de pagamento movimentam bilhões de reais por mês no Brasil, refletindo a expansão das fintechs e a digitalização do sistema financeiro. O número de instituições autorizadas a operar esse tipo de conta cresceu mais de 30% desde 2020, mostrando que o público valoriza agilidade e controle digital.

Gimenes reforça, porém, que a decisão deve levar em conta o perfil e o momento de cada negócio. “A conta de pagamento oferece leveza e rapidez, mas a conta corrente entrega estrutura e previsibilidade. Na Shield, unimos o melhor dos dois mundos: mais do que uma conta, oferecemos inteligência financeira para transformar gestão em crescimento real.”

Para o CEO, o segredo está em entender que conta bancária não é apenas um meio de pagamento, mas uma ferramenta estratégica. “A previsibilidade é o que diferencia uma empresa estável de uma empresa vulnerável. Quando você enxerga seu fluxo de caixa com clareza, começa a construir o futuro com base em dados, não em suposições”, conclui.