A farmacêutica brasileira projeta faturar R$ 1 bilhão até 2025 e avança com fábricas internacionais e uma comunicação que quebra estigmas no setor da saúde.
Com previsão de ultrapassar US$ 100 bilhões em faturamento global até 2027, o mercado de medicamentos injetáveis vive uma expansão impulsionada pela medicina personalizada, terapias hormonais, procedimentos estéticos e tratamentos de rápida absorção. No Brasil e na América Latina, o setor ainda é marcado por forte concentração industrial e limitações logísticas, cenário que vem sendo desafiado por uma nova geração de empresas, entre elas a Unikka Pharma, especializada exclusivamente em injetáveis e com atuação já considerada uma das mais relevantes do continente.

A empresa, que hoje movimenta cerca de R$ 500 milhões ao ano, projeta dobrar essa receita até o final de 2025. À frente da sua estratégia de crescimento está Lucas Gasparini, 28 anos, sócio-fundador e diretor comercial da companhia. O empresário tem liderado o processo de escalada da Unikka unindo posicionamento de marca, eficiência logística e comunicação direta com médicos e pacientes.
Um dos marcos recentes dessa estratégia foi o anúncio de Neymar Jr. como novo rosto oficial da Unikka Pharma, em uma campanha que ganhou repercussão nas redes ao destacar o craque como símbolo de saúde, performance e atitude.

Além da comunicação inovadora, a Unikka tem apostado na verticalização da produção e na internacionalização da operação como pilares para sustentar o crescimento. A empresa recentemente inaugurou uma fábrica na Ucrânia, voltada à produção sob demanda, e está finalizando uma nova planta industrial em Angola, ampliando sua presença em mercados emergentes com desafios logísticos e demanda crescente.

Esse movimento acompanha uma tendência global: médicos e clínicas estão cada vez mais aderindo a soluções injetáveis, seja por questões de eficácia terapêutica, rapidez de absorção ou aderência do paciente ao tratamento. No entanto, poucas indústrias na América Latina operam com foco exclusivo nesse segmento, o que posiciona a Unikka como uma exceção e, para alguns analistas, como potencial protagonista de um novo ciclo de inovação no setor farmacêutico.